www.aelius.com_.br9_.jpg

5 de maio de 2022

Avaliação realizada pela Secretaria da Educação e o Instituto Ayrton Senna revelam efeitos da pandemia na saúde mental e socioemocional

Introdução:


Antes de mais nada, esta matéria não tem o intuito de gerar mais estresse em pais, professores e alunos, mas sim lançar luz sobre um desafio que será preciso encararmos nos próximos anos, reforçando que a equipe Aelius se coloca à disposição para enfrentar esse desafio com você, para isso contamos com uma equipe multidisciplinar para realizar avaliações que podem identificar alunos que estejam sofrendo com os males causados pela pandemia ou por outras características do mundo atual, caso seja identificado problemas relacionados a saúde mental e física, contamos com terapias e tratamento que podem auxiliar na busca do equilíbrio, promovendo saúde e bem estar a todos.

Também aproveitamos para ressaltar a importância do Instituto Ayrton Senna na educação do Brasil, que está sempre produzindo conhecimento e experiências educacionais inovadoras capazes de inspirar práticas eficientes, capacitar educadores e propor políticas públicas que focam na construção de um país mais evoluído.


Apresentação do estudo
:


Dois de cada três estudantes do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio da rede estadual relatam sintomas de depressão e ansiedade. Foi o que apontou um a Avaliação do Futuro, mapeamento realizado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e o Instituto Ayrton Senna, que contou com a participação de 642 mil alunos no âmbito do SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo).

O estudo permitiu analisar a evolução do desenvolvimento de competências socioemocionais, saúde mental e violência no contexto da pandemia. Do grupo avaliado, um em cada três estudantes afirmou ter dificuldades para conseguir se concentrar no que é proposto em sala de aula, outros 18,8% relataram se sentir totalmente esgotados e sob pressão, enquanto 18,1% disseram perder totalmente o sono por conta das preocupações e 13,6% afirmaram a perda de confiança em si, o que são considerados sintomas de transtornos de ansiedade e depressão.

A avaliação mergulha nos danos severos à educação causados pela pandemia e reforça o desenvolvimento socioemocional como mola propulsora para a aprendizagem e outras conquistas ao longo da vida. A análise dos dados ainda revela a importância direta das competências socioemocionais para o aprendizado e o seu impacto em outros aspectos que afetam a aprendizagem indiretamente, como saúde mental, violência e estratégias de aprendizagem, conforme será visto a seguir.

Apesar de fundamentais, a pesquisa revelou a queda de dois grupos de competências ligados mais diretamente ao aprendizado: Autogestão, que envolve foco, determinação, organização, persistência e responsabilidade; e Amabilidade, que contempla empatia, respeito e confiança. “São duas competências fundamentais à aprendizagem e ao clima escolar, pois estão relacionadas à capacidade do estudante em ser persistente, determinado e também mais propenso a um convívio social harmonioso”, comenta Rossieli Soares, Secretário da Educação do Estado. De acordo com a análise de 2019, quando desenvolvidas de forma intencional na escola, a autogestão pode significar 3,5 meses letivos a mais de aprendizado em Matemática e a amabilidade pode significar 5,8 meses letivos a mais de aprendizado em Língua Portuguesa.

A dificuldade de concentração, um dos sintomas analisados, demonstra um nível baixo de foco, competência de Autogestão que é essencial para que o estudante consiga aprender, como explica Tatiana Filgueiras, vice-presidente do Instituto Ayrton Senna. “Aproximadamente um terço dos alunos pesquisados se consideraram ‘pouquíssimos focados’. A avaliação ainda demonstrou que, quanto menores os índices de saúde mental do estudante, mais ele pode ter desafios de aprendizagem. Em contrapartida, avanços no fortalecimento da sua saúde mental podem significar até 8 meses letivos a mais no aprendizado em Matemática prejudicado nesses últimos 2 anos, por exemplo”, analisa.

Para o Secretário, a pesquisa traz um olhar inédito para os estudantes de forma integral. “Os dados dão luz às competências que serão a base para promover o aprendizado e quantificam o impacto destes últimos anos na saúde mental. As questões socioemocionais impactam no aprendizado e também passam por pontos importantes, ligados à saúde mental, estratégias de aprendizagem e violência”, resume Rossieli.

 

Estratégias de aprendizagem

Também foram abordadas as quatro formas mais utilizadas pelos estudantes para estudar – monitoramento, elaboração, esforço e memorização. Quando utilizadas de modo eficaz, essas estratégias contribuem para que os estudantes regulem a própria aprendizagem e, deste modo, consigam atingir melhores resultados. A avaliação mostrou que as estratégias de monitoramento, quando há a verificação da própria compreensão sobre os conteúdos estudados e a autorregulação dos comportamentos para aprimorá-los, são as que mais influenciaram positivamente os resultados em Língua Portuguesa e Matemática no Saresp.

Em contrapartida, a memorização, ou repetir a matéria para decorar o conteúdo e poder repeti-lo, apresentou uma relação negativa com desempenho quando utilizada isoladamente. “Isso não quer dizer que ela não é importante, pois em conjunto com as outras estratégias ela pode ser eficaz. No entanto, o estudante que só memoriza o conteúdo, sem ter um pensamento crítico, pode apresentar menor desempenho escolar”, afirma Tatiana Filgueiras, do Instituto Ayrton Senna.

 

Violência

A pesquisa também indicou que 5,7% dos estudantes avaliados relataram presenciar violência psicológica com muita frequência. Outros 3,8% afirmaram presenciar violência física em casa com muita frequência. Neste cenário, os alunos mais acometidos são os do 5º ano do ensino fundamental.

Neste contexto, aproximadamente 67% dos estudantes se declararam nada ou pouco capazes de exercitar a competência Tolerância à Frustração. Ou seja, demonstrm dificuldades para controlar e lidar com a raiva e a irritação diante de situações adversas. Autoconfiança foi a segunda competência mais citada entre os participantes entre aquelas nas quais há maior dificuldade no exercício.

 

Convivência e promoção da saúde mental 

Diante deste cenário, a Secretaria da Educação desenvolve e mantém ações em toda a rede. Duas novidades já estão em curso. Uma delas é o Projeto de Convivência. Este componente curricular dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, que compõe o Programa Inova Educação, tem como objetivo promover as competências socioemocionais dentro do ambiente escolar. São oferecidas aulas semanais para trabalhar diversas competências e comportamentos, como respeito, solidariedade, tolerância e perseverança, com foco na formação humanística e cultural para mobilizar ou regular as emoções.

Também para promover o desenvolvimento socioemocional de estudantes e profissionais da educação, a Seduc-SP desenvolve o Conviva SP. O Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar promove ações voltadas, especialmente, à promoção da saúde mental na escola, sobretudo docentes e estudantes.  “O Conviva atua de forma presencial e formativa, neste caso online, para levar um ambiente solidário, colaborativo, acolhedor e seguro nas nossas escolas. Entre outros pontos, identifica vulnerabilidades para implementar planos de melhoria da convivência, além de atrelar ações proativas de segurança, articular a participação ativa da família na vida escolar dos alunos, com o Psicólogos da Educação, e ofertar ações de serviço de assistência e saúde mental”, resume Rossieli.

Estudo publicado no portal: https://institutoayrtonsenna.org.br/
Para visitar a matéria no portal do instituto, clique aqui.

 

 

www.aelius.com_.br8_.jpg

30 de abril de 2022

Continuando nossas ações para promover conhecimento, respeito e empatia no #AbrilAzul, mês dedicado à conscientização da população sobre o espectro autista, seguimos compartilhando informações sobre esse universo, e sabendo que problemas com alimentação são um fator de estresse para muitos pais de crianças com TEA, entre eles a seletividade alimentar.

Durante a pandemia isso ficou ainda mais complicado, não apenas para crianças com TEA, pois a mudança de rotina durante o isolamento social, teve um impacto direto na alimentação de todas as famílias, que ficaram mais tempo em casa, precisando aprender a lidar com home office, aulas on-line, etc.

Tudo isso deixou ainda mais complicado seguir uma rotina que ajuda a promover uma boa alimentação, e muitas crianças têm apresentado seletividade alimentar, quando há recusa de alguns alimentos ou de grande parte deles, como grupos alimentares quase inteiros.

Mas aos poucos vamos retornando à “vida normal” e chega a hora de buscarmos esse equilíbrio, auxiliando as crianças e pais a buscarem uma alimentação mais saudável.

Por isso compartilhamos agora, 8 dicas para reverter a seletividade alimentar !

Para mais detalhes, confiram a matéria completa do jornal EXTRA clicando aqui !

Inclusive a matéria pontua que no caso de seletividade alimentar, é importante buscar uma equipe multidisciplinar como a Aelius oferece a seus clientes, por isso reforçamos novamente que estamos de portas abertas para oferecer suporte e acolhimento a todos, sempre buscando promover saúde e bem estar !

1
2
279635510_1756303604737006_420477794506005926_n
4
5
6
7
8
9
10

 



 

Cópia-de-aelius-post.jpg

3 de maio de 2021

Texto originalmente publicado pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

Possível síndrome envolve também dificuldade de concentração, problemas para executar tarefas habituais e lentidão de raciocínio

Doença nova, ainda por ser desvendada em detalhes, a covid-19 intriga médicos e cientistas pela extensão do comprometimento que pode impor ao paciente infectado pelo coronavírus. Uma das sequelas estudadas é o que, em inglês, vem sendo referido como brain fog (névoa cerebral), condição que envolve perda da memória recente, dificuldade de concentração e de execução de tarefas habituais e lentidão de raciocínio.

Essa “neblina” que atrapalha o cérebro pode estar ligada a uma série de outros sintomas, configurando o que alguns autores já chamam, na literatura científica, de síndrome inflamatória multissistêmica do adulto. Trata-se de uma inflamação em diversos órgãos (daí o termo multissistêmica) — incluindo o sistema nervoso central — provocada pelo vírus, acarretando alterações cognitivas, cansaço, falta de ar e dores pelo corpo.

Membro da Sociedade Rio-Grandense de Infectologia, a infectologista Andréa Dal Bó explica que pode ocorrer dificuldade para realizar atividades a que as pessoas estavam plenamente acostumadas antes de adoecer, como cozinhar.

— Já atendi pacientes com queixas como “tenho ficado esquecido”, “tenho esquecido de coisas corriqueiras que eu tinha o hábito de fazer e agora não consigo” — relata Andréa. — É tudo muito recente, agora que está sendo estudado — acrescenta.

No início da pandemia, quadros desse tipo eram associados a doentes em estado grave, que haviam passado por internação hospitalar e sofrido comprometimento da função respiratória que exigira entubação (conexão a um aparelho de ventilação mecânica), com a ocorrência de uma possível falta de oxigenação no cérebro. Agora, entretanto, sabe-se que indivíduos que desenvolvem formas mais leves da covid-19 também podem apresentar esses sinais persistentes.

— Não temos tratamento para isso nem sabemos quanto tempo dura — comenta a infectologista. — A síndrome tem um atraso de uns meses, não vem logo depois da doença.

Sheila Martins, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, observa que os pacientes que desenvolvem quadros mais severos da covid-19 demoram mais para se restabelecer se comparados com doentes que padecem de outras enfermidades internados por igual período em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI):

— Resolvido o problema pulmonar, eles demoram para acordar da sedação e ficam muito mais lentificados. Têm prostração, humor deprimido, dificuldade de recuperar movimentos e interação.

A neurologista tem atendido casos em que houve abalo na memória referente a acontecimentos do dia ou da véspera. Apesar do longo período para estabilização e melhora, os pacientes conseguem se reabilitar.

— Pode demorar mais, mas temos pacientes lá do início da pandemia que recuperaram a parte cognitiva — atesta a médica.

Fonte:

Jornal Zero Hora.

Site da Academia Brasileira de Neurologia (ABN): https://www.abneuro.org.br

Gostaria de saber mais ? Contamos com uma equipe de profissionais focados em diversas áreas, entre em contato conosco para conhecer mais detalhes sobre como podemos oferecer suporte ou trabalhar este tema.

 

Copyright 2018 Aelius – Desenvolvido por www.brclick.com.br

Fale conosco via WhatsApp